
Seleção dos EUA mostrou-se ao melhor nível nos jogos de singulares e quase operou reviravolta
A Europa manteve a posse da Ryder Cup ao bater os EUA por 15-13, no cômputo dos 28 encontros realizados entre sexta-feira e domingo no Black Course do Bethpage State Park, em Nova Iorque. Mas não ganhou para o susto.
Partindo para os jogos de singulares com uma vantagem recordista de seis pontos (11,5-5,5), a equipa continental até conquistou meio ponto de antemão dada a desistência por lesão do norueguês Viktor Hovland, que viu o seu match frente a Harris English dado como empatado.
Assim, com 12 pontos à partida para os 11 jogos de singles, a Europa precisava de apenas dois pontos para assegurar o empate e, assim, manter a posse do troféu conquistado em Roma em 2023.
No entanto, sofreu durante grande parte do dia e só no oitavo match assegurou o objectivo, quando o irlandês Shane Lowry empatou frente a Russel Henley graças a um birdie no 18.
Contas feitas, os EUA somaram oito pontos em 11 possíveis, contra os três da Europa. Nenhuma equipa tinha conseguido vencer após uma desvantagem superior a quatro pontos para os singulares, mas os EUA recuperaram cinco pontos no último dia.
O n.º 1 mundial Scottie Scheffler, depois de quatro derrotas nos jogos a pares, bateu o norte-irlandês Rory McIlroy, n.º 2 mundial. E Justin Thomas derrotou o inglês Tommy Fleetwood, que somava quatro triunfos em outras tantas partidas.
A única vitória da Europa no domingo foi obtida pelo sueco Ludvig Aberg face a Patrick Cantlay.
Esta formação europeia tornou-se a primeira a ganhar a Ryder Cup na condição de visitante desde o seu êxito de 2012 em Chicago.
“Foram as horas mais stressantes da minha vida”, disse o capitão não-jogador da Europa, o inglês Luke Donald: “Eu sabia que seria difícil. Não imaginei que os nossos oponentes fossem tão duros no domingo, lutaram muito e têm todo o meu respeito."
Keegan Bradley, o capitão dos EUA, afirmou: “Os meus jogadores lutaram muito. Foi incrível. Não esperava nada de diferente, porque são realmente um grupo incrível. E mesmo nas sessões de pares, que não nos correram de feição, não se diria que estavam a perder.”