Em Nova Iorque os Estados Unidos perderam as duas sessões de pares e estão com três pontos de desvantagem

Nesta sexta-feira Donald Trump tornou-se o primeiro presidente dos EUA em exercício a assistir presencialmente à Ryder Cup, tendo caminhado até ao tee do buraco 1 para a sessão da tarde em que pontuava a dupla americana composta por Bryson DeChambeau e Ben Griffin. Saiu um pouco mais cedo do que o planeado, talvez não gostando do que viu. 

A seleção da Europa superiorizou-se à sua congénere dos EUA no primeiro dia da 45.ª Ryder Cup, que decorre no Black Course do Bethpage State Park, em Farmingdale, Nova Iorque. 

No cômputo dos oito jogos de pares, a equipa visitante somou 5,5 pontos, contra 2,5 da anfitriã. Esta foi a primeira vez desde 2004 que os europeus assumiram a liderança na conclusão do dia inaugural. 

Na sexta-feira de manhã jogaram-se quatro encontros de foursomes (pancadas alternadas, com uma só bola, entre os jogadores de cada dupla). O resultado foi de 3-1. 

De tarde desenrolaram-se outros tantos encontros de pares, mas em fourball (à melhor bola de cada jogador). Aqui o score cifrou-se em 2,5-1,5. 

Nas últimas cinco edições deste match bienal, venceu sempre a formação que jogou em casa – e sempre por números esclarecedores. A última vez que o conjunto forasteiro saiu com o troféu foi em 2012, em Chicago. 

A Europa está assim bem colocada para voltar a ganhar em solo americano, tanto mais que venceu as últimas seis edições em que liderava no final do primeiro dia. 

Outro factor preocupante para os EUA é que desde a Ryder Cup assumiu o formato dos 28 pontos, em 1977, apenas uma equipa conseguiu dar a volta a uma desvantagem de três pontos ou mais no final do primeiro dia – foram os EUA em 1999, no Massachusetts. 

Ontem, as grandes figuras europeias foram o espanhol Jon Rahm e o inglês Tommy Fleetwood, que venceram os dois jogos que disputaram. E também o norte-irlandês Rory McIlroy, que venceu de manhã com Fleetwood e empatou de tarde com o irlandês Shane Lowry. 

Do lado americano a decepção foi o n.º 1 mundial Scottie Scheffler, que perdeu os seus dois encontros. 

“Foi enorme”, congratulou-se o capitão não-jogador da Europa, o inglês Luke Donald. 

“Ainda só jogámos 28% dos pontos”, argumentou o capitão dos EUA, Keegan Bradley, no final do jogo. “É o primeiro quarto. Ainda temos três quartos pela frente. Tenho muita fé nos meus rapazes.” 

Hoje jogam-se mais oito encontros de pares.