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Rolex tinha de estar presente na Ryder Cup
28/09/2014 09:23 Pedro Keul
Paul McGinley sábado de tarde no tee do 1 / © GETTY IMAGES

Ligação da marca ao golfe iniciou-se em 1967 com um aperto de mão ao “King” – Arnold Palmer

Quando se fala em marcas associadas ao golfe, o primeiro nome que ocorre é o da Rolex, a marca de relógios de Genebra, nascida no início do século XX e fundada por Hans Wilsdorf. Quando se questiona quem são os patrocinadores na Ryder Cup, o nome Rolex é incontornável. Contudo, a relojoeira suíça iniciou a colaboração com a prova bienal somente desde 1995, na edição realizada em Oak Hill, Nova Iorque. 

O que não deixa de ser curioso já que a ligação ao golfe data de 1967 e resultou de um encontro fortuito entre o golfista Arnold Palmer e Andre Heininger, o primeiro sucessor de Wilsdorf, apresentados por Mark Mc Cormack (fundador da IMG, a pioneira empresa de gestão de carreiras de atletas). 

Nessa época, o golfe estava essencialmente implantado nos EUA, mas os triunfos do espanhol Severiano Ballesteros, no final dos anos 70 início dos anos 80, ajudaram a promoveram o desporto na Europa. 

Após selar o acordo com o “King” com um aperto de mãos, a Rolex expandiu a associação à modalidade, garantindo como representantes Jack Nicklaus e Gary Player, os outros dois elementos do “Big Three”, que partilharam 34 Majors. 

O capitão-adjunto da equipa europeia da Ryder Cup, Des Smyth / © GETTY IMAGES

Desde 2001 que Tiger Woods é o nome mais sonante do seu portfolio, onde se encontram igualmente Phil Mickelson ou Adam Scott. Na ausência destes em Gleneagles, a marca conta com Thomas Bjorn, Rickie Fowler, Phil Michelson, Webb Simpson e Jordan Spieth para a representar – do lado feminino, estão Annika Sorenstam, Grace Park, Paula Marti e Lorena Ochoa. 

Seguiu-se uma pareceria com o Royal and Ancient Golf Club de St. Andrews e passou a ser associada ao British Open, ao mesmo tempo que começou a trabalhar com a congénere norte-americana (USGA) e, consequentemente ao US Open, mas também ao Masters de Augusta, PGA Tour, European Tour, Asian Tour e, do lado feminino, à LPGA, Evian Championships, The RICOH Women’s British Open e ainda nos circuitos challenger, amadores e júnior e Solheim Cup, a equivalente feminina da Ryder Cup.

Tão conhecida como essa ligação aos maiores nomes e eventos, é a lista Rolex dos 1.000 melhores campos de golfe do mundo, resultante da visita de cerca de 200 inspectores a campos, privados e públicos, em 66 países. 

Uma das características da marca é a envolvência directa com os veículos de promoção, que vai além do aproveitamento da popularidade dos próprios. A Rolex tem presença em mais de 150 eventos de prestígio, desportivos e culturais, e a ligação aos melhores atletas, dá a possibilidade de se aproximar dos adeptos e publicitar a marca de forma subtil.

Hoje em dia, a marca está associada também ao ténis, vela, automobilismo, hipismo, mas também às artes, aventura e filantropia. Foi, aliás, do ténis que veio o seu actual director de Comunicação e Imagem, Arnaud Boetsch, ex-número 12 do ranking, que hoje dirige uma equipa de cerca de 200 pessoas. 

Em Gleneagles, onde decorre a Ryder Cup, a tenda da Rolex faz jus à sua reputação: um enorme espaço com vista sobre o green do 18, onde os melhores golfistas dos EUA e Europa terminam as suas voltas, uns mais contentes que outros, mas sempre sob um enorme aplauso. 

Para os mais madrugadores, a Rolex tem reservado os lugares da frente do tee do buraco 1, onde os seus convidados podem ver os golfistas executarem os primeiros drives matinais de mais um longo e emocionante dia, incentivados pelos respectivos capitães, Paul McGinley e Tom Watson, ambos embaixadores da marca.