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Furacão Nino e dois portugueses em alta
22/09/2017 18:54 RODRIGO CORDOEIRO
Ricardo Melo Gouveia durante a volta de hoje © FILIPE GUERRA

Um italiano na frente do Portugal Masters, Lima e Melo Gouveia no top-20 para o fim-de-semana

Eram 13 portugueses à partida para o 11.º Portugal Masters, apenas dois se mantêm em prova para o fim-de-semana, no palco permanente do Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura. Filipe Lima e Ricardo Melo Gouveia não só passaram hoje o cut, como estão bem colocados no assalto à melhor classificação nacional de sempre no torneio, que é o 16.º lugar empatado de Ricardo Santos em 2012. 

Lima está nos 14.ºs, com um total de 135 pancadas (69-66), 7 abaixo do par; Melo Gouveia está um degrau abaixo, nos 19.ºs, com 136 (69-67). O líder é o italiano Nino Bertasio, com 130 (65-65), 12 abaixo do par, seguido do dinamarquês Lucas Bjerregaard (66-65) e do escocês Marc Warren (67-64), ambos com 131 (-11). 

Nino Bertasio, o líder aos 36 buracos © GETTY IMAGES

Curiosamente, os dois melhores portugueses – e os únicos que competem este ano na alta-roda do European Tour – estão a fazer provas muito similares: aos resultados idênticos na quinta-feira (que lhes deu o 41.º lugar empatados com 25 jogadores), acrescentaram uma segunda volta em que brilharam na segunda metade do campo, cada um deles com cinco birdies e quatro pares. 

“É verdade que tive de segurar um bocadinho o jogo nos primeiros nove buracos, mas eu sabia que com paciência os putts podiam entrar – e entraram”, afirmou Lima, que no passado domingo foi 16.º empatado no KLM Open, na Holanda. “A primeira meta está alcançada, agora tenho a segunda, que é chegar mais perto dos líderes amanhã e ver no domingo o que se pode passar”, acrescentou. 

Melo Gouveia agradeceu o apoio dos adeptos, num dia que, em termos de público, foi a segunda melhor sexta-feira de sempre no Portugal Masters, com 9146 entradas: “Foi bom, porque senti que estava a precisar de apoio, sobretudo na passagem pelo buraco 9 e depois do 10, onde dei um dos piores putts da minha carreira depois de ter deixado a bola perto do buraco. Estiveram sempre comigo e foram bastante importantes.”

Legenda: Filipe Lima a bater o seu shot no último buraco do dia © FILIPE GUERRA

Melo Gouveia jogou as duas primeiras voltas num trio em que constava o holandês Joost Luiten (64-68), co-líder no primeiro dia com o sul-africano George Coetzee (64-69) e agora no quarto posto empatado com o australian Jason Scrivener (65-67), com um total de 132. 

Destaque ainda para os dois irlandeses que já venceram o torneio, Shane Lowry (campeão em 2012) e Padraig Harrington (detentor do título). O primeiro marcou hoje 64 subindo 36 posições para o quinteto dos sextos, com 133. Harrington (67-67) vem logo a seguir, nos 11.ºs, com 134. Procuram tornar-se os primeiros a bisar no Portugal Masters. 

Eram 144 jogadores iniciais, apenas os 65 primeiros e empatados seguiram em frente para as jornadas de sábado e domingo, num total de 75. O cut fixou-se em 139 (-3), deixando pelo caminho inglês Andy Sullivan, vencedor em 2015 e vice-campeão em 2016. Já o belga Thomas Pieters, o jogador mais cotado em prova no ranking mundial (31.º), passou no limite.