
Britânico vai tentar conquistar em Royal Óbidos a sua terceira vitória do ano no HotelPlanner Tour
O escocês David Law, o n.º1 do ranking do HotelPlanner Tour, a segunda divisão do golfe europeu, entra hoje na liderança, para a última volta do Open de Portugal at Royal Óbidos, o mais importante torneio de golfe português, uma organização da Federação Portuguesa de Golfe, com prémios monetários no valor de 300 mil euros.
Campeão este ano de torneios do ex-Challenge Tour na Chéquia e na Finlândia, David Law procura um terceiro título na temporada e a promoção automática ao DP World Tour, a primeira divisão europeia, de onde saiu no final da época de 2024.
O escocês de 34 anos totaliza 200 pancadas, 13 abaixo do Par do traçado de Seve Ballesteros, após voltas de 66, 67 e 67, mas dispõe de uma vantagem mínima de 1 ‘shot’ para uma dupla de perseguidores, constituída pelo espanhol Rocco Repetto (69+69+63) e pelo austríaco Lukas Nemecz (68+66+67), com destaque para a terceira volta de Repetto, de 8 abaixo do Par (63 pancadas), o melhor resultado do torneio até ao momento.
No início da jornada de sábado foi ainda necessário concluir a segunda volta ao Royal Óbidos Spa & Golf Resort e Pedro Figueiredo, apesar de 1 bogey no último buraco, totalizou 2 pancadas abaixo do Par e passou tranquilamente o cut fixado em -1.
Isso significou que quatro portugueses qualificaram-se para as duas últimas rondas, igualando o número do ano passado. Nas seis edições neste campo do Oeste, só na estreia, em 2020, houve mais portugueses a garantirem o apuramento à fase final, na altura, seis.
Após a segunda volta, os melhores portugueses são Pedro Figueiredo (70+70+69) e Daniel da Costa Rodrigues (70+69+70), integrados no grupo dos 31.º’s classificados, com 209 pancadas, 4 abaixo do Par.
Ambos um poço de consistência, com ‘Figgy’ a apresentar 10 birdies para 6 bogeys e ‘Dani’ a carimbar 7 birdies e 3 bogeys, no somatório dos três dias de competição.
Figueiredo, de 34 anos, passou o cut pela nona vez, um recorde entre portugueses no Open de Portugal, enquanto para Rodrigues foi a segunda vez, mas a primeira enquanto profissional, depois de tê-lo feito como amador em 2019, no Morgado Golf Resort.
Tomás Bessa foi o que mais nos fez sonhar. Com um início de terceira volta de arromba, arrancou birdies nos buracos 3, 4 e 5, para um agregado de -6 que colocou-o provisoriamente no top-10 da classificação. No entanto, acabou por viver uma jornada de autêntica montanha russa exibicional, com 4 birdies, 1 duplo-bogey e 3 bogeys. Foi uma penúltima volta de 72 pancadas, 1 acima do Par, para um agregado de 211 (-2), após cartões de 68, 71 e 72.
Empatado com Tomás Bessa, no 50.º lugar, entre os 72 jogadores que se apuraram para o fim de semana, ficou Vasco Alves, que apresenta rondas de 69, 70 e 72. Alves, de 25 anos, passou pela primeira vez o cut em torneios no HotelPlanner Tour, enquanto Bessa, de 29 anos joga as duas últimas voltas do Open de Portugal pela quarta vez na sua carreira.
Quando ontem de manhã se fecharam as contas da segunda volta, Vasco Alves, Daniel da Costa Rodrigues e Tomás Bessa estavam empatados no grupo dos 34.º classificados, com 3 pancadas abaixo do Par, enquanto Pedro Figueiredo estava empatado em 44.º (-2). Portanto, ‘Figgy’ e ‘Dani’ ganharam hoje algumas posições, enquanto os outros dois portugueses perderam 16 lugares.
A terceira volta trouxe ainda os primeiros ‘holes-in-one’ da edição deste ano, ambos no buraco 13, da autoria do dinamarquês Jonathan Goth-Rasmussen com um wedge, e do alemão Tim Tillmanns com um ferro-9.