AcyMailing Module

AM
> Home / Artigos
Oporto e Quinta do Lago campeões nacionais de clubes
07/09/2020 09:15 GolfTattoo
A equipa do Oporto com o capitao Miguel Montenegro e o treinador Eduardo Maganinho © Filipe Guerra

O clube de Espinho vence pela primeira vez desde 2016 em homens desde 2016, o algarvio estreia-se com triunfo em senhoras

As expectativas eram muitas para a última volta ao percurso algarvio (Par 73), com o CG Miramar, líder ao final da segunda ronda, com uma vantagem de três ‘shots’, e o mais direto rival Oporto GC em disputa acesa pela conquista do 57.º título do Campeonato Nacional de Clubes – Solverde. E, como por uma pancada se ganha e por uma pancada se perde, foi precisamente o que aconteceu no Morgado Golf Course.    

O Oporto GC totalizou, no cômputo das três voltas de 18 buracos de ‘stroke play’, 645 pancadas (215+216+214), 12 abaixo do Par, e ganhou a Taça Visconde Pereira Machado pela vantagem mínima sobre o CG Miramar, que agregou 646 ‘shots’ (218+210+218). 

Pedro Lencart, que havia assinado duas exibições de luxo com 67 (-6) e 65 pancadas (-8), na primeira e segundas voltas, voltou a entregar um cartão com 67 ‘shots’, mas não foi o suficiente para, juntando ao agregado de Pedro Clare Neves (73+71+75) e as 76 pancadas de domingo de João Iglésias, revalidar o título conquistado nos últimos dois anos.   

Já o Oporto GC beneficiou do experiente e consistente desempenho de Vasco Manuel Carreira Alves (68+68+70), Afonso Girão (72+73+70) e de João Girão (75+75+74) para voltar a erguer o troféu, após a última vitória em 2016.   

“Foi um dia de nervos até ao último momento e acabou por ser um ‘match-play’ com Miramar. Mas a nossa equipa estava confiante e conta com três jogadores muito experientes, jogadores de seleção [Vasco Alves, João Girão e Afonso Girão]. Estávamos à espera que eles não cedessem à pressão nos momentos decisivos e eles estiveram ao seu melhor nível”, defendeu Miguel Montenegro, capitão do novo campeão nacional.   

Apesar de o empate ter sido suficiente para o Oporto GC erguer o troféu, destaca o capitão, Vasco Alves “fechou o buraco 18 com um ‘birdie’ para confirmar a vitória” da equipa, num dia em que a Quinta do Peru alcançou o terceiro lugar, com 674 pancadas (217+231+226). 

“Foi para isto que trabalhámos. Após a pandemia [Covid-19], os nossos jogadores trabalharam arduamente, inclusive durante todo o mês de agosto, para tentarmos concretizar o nosso objetivo para este ano, que era ganhar o Campeonato Nacional de Clubes – Solverde. Por isso, estão todos de parabéns”, concluiu Miguel Montenegro, que levou a oitava Taça Visconde Pereira Machado para as galerias de Espinho.   

A equipa da Quinta do Lago com o treinador José Ferreira © Filipe Guerra

Na competição feminina, Sofia Barroso Sá ‘puxou dos galões’ e ofereceu hoje uma extraordinária exibição, traduzida em 65 pancadas (-8), ao seu clube, Quinta do Lago, que ganhou, assim, vantagem na última corrida pela Taça Nini Guedes Queiroz.   

Graças ao agregado de 418 ‘shots’ (-20), para os quais contribuíram os 202 (69+68+65) da campeã nacional de sub-16 e os 216 (74+71+71) de Maia Samuelsson, a equipa capitaneada por José Ferreira estreou-se no Campeonato Nacional de Clubes – Solverde com uma vitória.   

“Foi a primeira vez que participámos e não poderíamos estar mais contentes. Entrámos a ganhar”, rejubila José Ferreira, que viu a sua formação deixar Miramar no segundo lugar, a 11 ‘shots’ de distância.   

Apesar da participação inédita, o capitão da Quinta do Lago reconhece que, apesar de não ter esperado grandes resultados na prova masculina, uma vez que jogaram com atletas de sub-12 e sub-14, alimentava “algumas expectativas para a equipa feminina.”   

“Tínhamos a expectativa de vencer e elas tiveram uma prestação incrível! A Sofia foi um bocadinho mais que meia equipa, tem trabalhado e jogado bem, e os resultados são o reflexo do seu empenho, mas a Maia também é uma excelente jogadora e a equipa funcionou muito bem. Pensava que ia ser mais renhido, mas acabou por ser tornar um dia fácil”, acrescentou José Ferreira, defendendo ainda que o novo e reduzido formato do Campeonato Nacional de Clubes – Solverde (três voltas de 18 buracos de ‘stroke-play’) “devia ser mantido no futuro, porque permite aos clubes mais pequenos e com menos jogadores formar equipa.” 

Entregue o título máximo à Quinta do Lago, Miramar sagrou-se vice-campeã nacional, com um total de 429 pancadas (-9), graças às 212 (71+69+72) de Ana da Costa Rodrigues e as 217 (75+73+69) de Matilde Fernandes.   

O Orizonte, vice-campeão em 2019, fechou o pódio, ao contabilizar 438 pancadas (PAR) registadas por Luciana Reis (75+75+69) e Beatriz Themudo Santos (72+70+77).