
Norte-americano conquista na Arábia Saudita a primeira prova do Asian Tour 2022
Harold Varner III meteu um putt de 92 pés (quase 30 metros) para eagle no 72.º e último buraco regulamentar do Saudi International, que lhe deu a vitória nesta que foi a prova inaugural do Asian Tour 2022, no Royal Greens Golf & Country Club, na Arábia Saudita.
Jogando no último grupo do dia com o espanhol Adri Arnaus e o inglês Tommy Fleetwood, Varner precisava de fazer pelo menos o birdie para forçar o play-off com o compatriota Bubba Watson, líder na clubhouse com um total de agregado de -12; acabou por concluir o par 5 do 18 com três pancadas, para o resultado final de 69 (-1) e o agregado de -13.
“Estou apenas a tentar assimilar”, disse um atónito Varner III, jogador do PGA Tour, de 31 anos, cuja única vitória como profissional também tinha sido fora dos EUA, no Australian PGA Championship de 2016. “Vencer é algo que não envelhece. Sei que houve momentos que não me foram de feição, mas hoje sim. Estou muito empolgado, não apenas por mim, mas por todos os que integram a minha equipa ou que estão comigo”, acrescentou.
Varner, 99.º no ranking mundial à partida para o torneio (vai entrar no top-50 após a actualização da tabela), tinha iniciado a última volta – jogada debaixo de ventos fortes – a comandar com a vantagem mínima sobre Adri Arnaus. Quando concluíram a primeira metade do campo, estavam empatados no topo e tinham Bubba Watson, jogando três grupos à frente, como a sua única ameaça alheia.
Depois de vários acidentes de percurso para os dois principais contendores, Varner descolou do espanhol com um final de birdie-eagle e ao mesmo tempo ultrapassou o seu amigo próximo Bubba Watson, que finalizara com um brilhante 64, e que, não obstante ter visto o triunfo fugir, correu para felicitar Varner, que recebeu um prémio de 1 milhão de dólares.
A prova contou com alguns dos nomes mais sonantes do golfe mundial, sendo que os do PGA Tour tiveram, como Varner e Watson, de pedir autorização ao circuito para nela competirem, como foram os outros casos dos norte-americanos Bryson DeChambeau, Dustin Johnson, Xander Schauffele, Tony Finau, Kevin Na e Matthew Wolff, e dos reputados australianos Cameron Smith e Marc Leishman.