O campo de golfe do Belas Clube de Campo nasceu em 1997, como suporte de uma urbanização residencial de localização e acesso privilegiados, no concelho de Sintra, apenas a 15 minutos do centro de Lisboa. Teve desenho do norte-americano Rocky Roquemore.

À serra rochosa da Carregueira, árida, seca e agreste, sucederam 465 hectares englobando 18 buracos de golfe, quatro lagos, uma flora diversificada e autóctone, com destaque para milhares de árvores, bem como uma fauna em expansão, com comunidades residentes de patos, galinhas de água e perdizes.

Medindo um máximo de 6270 metros, o percurso aninha-se confortavelmente entre uma sucessão de colinas ondulantes, sendo bastante cansativo para jogar a pé. Não tem buracos a finalizar no topo de montanhas, antes em vales onde o vento, que aqui sopra de diferentes direcções, menos se faz sentir.

Como o famoso Augusta National Golf Club, palco anual do Masters, o Belas Clube de Campo tem o seu Amen Corner, composto pelos buracos 3, 4 e 5. Ou seja, a sua fase crítica surge logo no início. São três buracos com shots muito complicados ao green.

O 3, um par-4 com 409 metros dos tees de trás, tem uma ravina do lado esquerdo com árvores; No 4 (par-4, 350m), a pancada de saída é batida para um green elevado, com vento predominante contra; O 5 é um longo par-3 (206m).
O 2 foi baptizado de Augusta, em homenagem ao buraco 13 de Augusta National, do qual é uma réplica.

Sair ileso dos primeiros cinco buracos é assim meio caminho andado para um bom resultado. Os primeiros 9 fluem através de encostas dramáticas preservadas naturalmente, e os últimos 9, mais acessíveis, estendem-se sobre terreno aberto limitado às áreas de desenvolvimento.

Mas há que referir, nos últimos 9, o blind shot na saída do 10, virado para o Palácio da Pena; a dupla plataforma no green do 11, o stroke índex 2  (o stroke índex 1 é o 13); o tee elevado e panorâmico do 17; e a entrada estreita em língua para o green do 18, com água à direita, muito parecido com o 9.