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Lima reforça próprio recorde no Open de Portugal
13/05/2018 18:30 RODRIGO CORDOEIRO
Filipe Lima: Para ganhar é preciso um bocadinho de sorte, e não virou para o meu lado" © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

Segundo lugar hoje em Portimão supera terceiro em 2005 em Cascais que já era máximo nacional

Filipe Lima já era o detentor da melhor marca de um português no Open de Portugal, quando foi terceiro isolado em 2005 no campo de Oitavos Dunes, Cascais. Hoje, por ocasião da 56.ª edição da prova, reforçou tal estatuto com o segundo lugar no Morgado Golf Course, ainda que empatado com o francês Antoine Rozner, ambos a duas pancadas do novo campeão – o australiano Dimitri Papadatos. 

Houve mais dois portugueses no top-10 final desta prova do Challenge Tour dotada com 200 mil euros em prémios – Tiago Cruz, nos quarteto dos 4.º, e Pedro Figueiredo, no quinteto dos 8.º. Notável foi também o desempenho do amador Vítor Lopes, nos 14.º. 

Lima havia iniciado a última volta empatado na liderança com o galês Stuart Manley, e após 17 buracos chegou ao tee do 18 (Par 4), a ser jogado nessa altura com forte vento contra, a precisar de um birdie para igualar o líder na clubhouse, Papadatos, mas em vez disso falhou o green no segundo shot e não evitou o bogey, para um resultado final de 72 (Par), a que correspondeu um total agregado de 283, 5 abaixo do Par. 

“Eu ontem dizia que para ganhar é preciso um bocadinho de sorte, e por acaso não virou para o meu lado”, lembrou Lima a propósito da volta de hoje. “Tentei tudo, no princípio não joguei muito bem, mas aguentei e depois comecei a sentir-me melhor, mas os putts não quiseram entrar e no final joguei os últimos três buracos com muito vento.” 

“Pensei mesmo que tinha capacidade para ganhar hoje, porque o meu jogo está muito bom, e só espero que continue assim para o resto da época, porque jogando assim há muitos torneios que vão cair [pela positiva]”, acrescentou o veterano de 36 anos, já com quatro vitórias no Challenge Tour e outras tantas promoções ao European Tour através daquele circuito. O segundo lugar valeu-lhe um prémio de 18 mil euros e a subida para 16.º na Ordem de Mérito do circuito, na qual é agora o melhor português. 

Coube a Tiago Cruz ser – juntamente com Ricardo Santos – o melhor português na última volta, com um score de 69 (-3) que o deixou somente a um shot de ser segundo juntamente com Lima e Rozner. “Estou bastante feliz por ter feito uma excelente volta neste último dia, a minha melhor volta do torneio, novamente debaixo de condições difíceis, mas infelizmente saio com um sabor amargo, por ter feito bogey no último buraco. Joguei bem a semana toda, e o que fez a diferença hoje para melhor foi o putting”, disse. 

Por ter ficado no top-10, Cruz tem direito a jogar o próximo torneio do Challenge Tour, já de 17 a 20 de Maio – o Andalucia – Costa del Sol Match Play 9, no campo do Valle Romano Golf, em Estepona, Málaga. 

Como Lima e Cruz, Pedro Figueiredo – que partira para a jornada decisiva empatado com seis jogadores no segundo lugar, a um shot da dupla luso-galesa que liderava – também terminou com bogey no 18, para entregar um cartão final de 73 (+1) que o relegou para o grupo dos oitavos, com 285 (-3). 

73 foi também o resultado de domingo para o vice-campeão nacional amador Vítor Lopes, que terminou em 14.º com 287 (-1); e de João Carlota, nos 22.º com 288 (Par). 

Finalmente, Ricardo Santos, apesar do 69 final, ficou nos 45.ºs com 292 (+4) e Tomás Silva 67.º (entre os 69 finalistas) com um volta final de 77 e um total de 299 (+11).