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Contagem decrescente para Open de Portugal
05/04/2018 19:46 FPG
Alain de Soultrait, Miguel Franco de Sousa, Mário Azevedo Ferreira e José Correia unidos em torno da bonita taça do Open de Portugal © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

Apresentação da 56.º edição de uma das mais emblemáticas provas do golfe europeu foi hoje em Lisboa

A Federação Portuguesa de Golfe (FPG), a PGA de Portugal, o grupo NAU Hotels & Resorts e o Challenge Tour apresentaram hoje (quinta-feira), no Hotel Palácio do Governador, em Lisboa, a 56.º edição do Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, que se desenrolará de 10 a 13 de Maio no Morgado Golf Course, da NAU Hotels & Resorts, em Portimão, Algarve. 

Pontuável para o Challenge Tour (2.ª divisão profissional europeia, logo abaixo do European Tour), a prova terá 200 mil euros para distribuir em prémios monetários (o que o torna um dos mais ricos torneios do circuito) e contará com 156 jogadores, dos quais 14 ou 15 serão portugueses, de acordo com o presidente da PGA de Portugal, José Correia.

Ricardo Santos, Filipe Lima e Pedro Figueiredo têm entrada directa no torneio por serem membros do Challenge Tour, e quanto aos “wild cards” para outros portugueses estão já garantidos, de acordo com o critério do Ranking Nacional, os nomes de Tomás Silva, João Carlota, João Ramos, Tiago Cruz e Tomás Melo Gouveia. As restantes vagas ainda estão em discussão.

Esta época, o torneio integra o “Iberian Swing” a par do Challenge de Espanha e do Andalucia Costa del Sol Match Play 9, tendo como embaixadores os antigos futebolistas Humberto Coelho, Luís Figo e Ricardo Pereira e ainda o apresentador de televisão Júlio Magalhães, todos eles apaixonados do golfe. 

 Miguel Franco de Sousa com o "embaixador" Júlio Magalhães © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

A FPG (detentora da marca Open de Portugal), a PGA de Portugal e a NAU uniram-se o ano passado para trazer de volta, depois de sete anos depois de ausência, o Open de Portugal, numa prova de categoria “dual ranking”, ou seja, pontuável em simultâneo para o European Tour e para o Challenge Tour, e dotada com €500.000 de “prize-money”. 

“O ano passado tivemos o apoio do European Tour para a realização de um torneio ‘dual ranking’ em cerca de €300.000, este ano não, pelo que tentámos reunir apoios no sector privado e público”, afirmou Miguel Franco de Sousa, presidente da FPG, para explicar o “down grade” do torneio. 

“Não foi possível, com muita pena nossa, porque um evento ‘dual ranking’ servia melhor os interesses do país, sobretudo ao nível da promoção turística, mas do ponto de vista desportivo um torneio do Challenge Tour é tão importante como um torneio ‘dual ranking’ e mais importante do que um torneio do European Tour”, acrescentou. 

Com efeito, José Correia, presidente da PGA de Portugal, sublinhou que apesar de o torneio ter deixado de ser “dual ranking” não vai afetar o número de convites que os jogadores profissionais portugueses receberão para torneios do Challenge Tour, por troca com promotores de torneios noutros países. 

“Temos confirmadas 30 entradas repartidas por 18 torneios ao longo do ano, que irão permitir ao nossos melhores profissionais competirem a nível internacional, amadurecendo a sua experiência e eventualmente conseguindo o acesso ao Challenge Tour para a época 2019 através destas participações”, afirmou José Correia. 

Para Mário Azevedo Ferreira, CEO da NAU, o Open de Portugal @ Morgado Golf Resort “é uma forma de pormos em evidência um dos nossos três campos no Algarve e através disso promover a nossa propriedade, o Morgado do Reguengo Resort, que é uma propriedade vasta, ainda numa fase inicial de desenvolvimento e para a qual temos projetos e objetivos muitos ambiciosos para os próximos tempos.” 

Presente na apresentação esteve ainda o director do Challenge Tour, Alain de Soultrait, que se congratulou com o recente regresso de Portugal ao Challenge Tour e salientou a evolução do circuito que dirige, com 28 torneios por 21 país em 2018 e sete milhões de euros em prémios monetários, servindo de rampa de lançamento para muitos jogadores que hoje estão na alta roda mundial. 

Miguel Franco de Sousa deixou uma “palavra de agradecimento muito especial” ao Turismo de Portugal e ao Instituto Português do Desporto e Juventude (“Sem o apoio deles não seria possível a realização do Open de Portugal”), bem como aos seus colegas de promoção, do grupo Nau e da PGA de Portugal, “pela iniciativa e pela audácia desde há dois anos a esta parte”, quando decidiram a trazer de volta ao calendário internacional uma das mais emblemáticas provas do golfe europeu.