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Andy Sullivan alvo de caça ao homem em Vilamoura
17/10/2015 16:57 RODRIGO CORDOEIRO
Andy Sullivan hoje já depois de ter concluído a sua terceira volta / © FILIPE GUERRA

Inglês lidera Portugal Masters para a última volta com vantagem de cinco pancadas

Andy Sullivan parece imparável rumo ao título no IX Portugal Masters. Depois de duas voltas de 64 pancadas, hoje fez uma terceira de 67 no par-71 do Oceânico Victoria Golf Course para reforçar a sua posição na liderança, aumentando a vantagem sobre a concorrência de três para cinco shots. Ontem o seu mais próximo adversário era o belga Thomas Pieters, agora é o espanhol Eduardo de la Riva, que marcou 68 para descolar dos terceiros para o segundo lugar isolado. 

A jornada começou em shot gun pelas 8h, algo que sucedeu apenas pela segunda vez no historial do European Tour, sendo que a primeira foi no Open da República Checa de 1994. Foi para precaver contra a intempérie esperada para o início da tarde, e que acabou por não acontecer – em Vilamoura esteve uma tarde gloriosa de sol. Mas a volta começou debaixo de vento forte, que foi amainando à medida que se avançava pela manhã.

Enfim, as condições estavam muito mais difíceis do que nos dois primeiros dias, mas Andy Sullivan, que saiu do 1 com Thomas Pieters e Eduardo de la Riva, mostrou ao que vinha averbando três birdies nos primeiros cinco buracos, notável registo quando nesta altura imperavam os bogeys – para se ter uma ideia, Tommy Fleetwood e Anthony Wall começaram as suas prestações fazendo duplo bogey. A dada altura, quando Eduardo de la Riva fez um bogey no 15, Sullivan ficou com oito shots de vantagem, mas o espanhol reagiu e terminou de forma fenomenal, com birdie-birdie-birdie

“Estou simplesmente a jogar bom golfe de momento, e aguentei-me no início da volta conseguindo ao mesmo tempo meter alguns putts. Quatro abaixo do par é um resultado espantoso tendo em conta o tempo horrível que estava”, disse Andy Sullivan, que procura aqui a sua terceira vitória do ano no European Tour depois de ter vencido por duas vezes na África do Sul. 

Na 66.º posição do ranking mundial, Sullivan é aliás o sexto jogador mais cotado entre os 72 finalistas do torneio, atrás do alemão Martin Kaymer (21.º), do austríaco Bernd Wiesberger (27.º), do dinamarquês Soren Kjeldsen (45.º), do escocês Marc Waren (57-º) e do inglês Tommy Fleetwood (62.º). Poderá tornar-se no quinto inglês a vencer o Portugal Masters, depois de Steve Webster (2007), Lee Westwood (2009), Tom Lewis (2011) e David Lynn (2013). 

Aos 54 buracos Andy Sullivan soma 195 pancadas, 18 abaixo do par, contra as 200 de Eduardo de la Riva (65-67-68). O inglês Chris Wood foi o melhor na volta de hoje com 65 pancadas e partilha o terceiro lugar com o espanhol Jorge Campillo (67), ambos com 202. No quinto lugar estão Thomas Pieters (72) e o seu compatriota Nicolas Colsaerts (68), com 203. Depois há quatro jogadores que partilham o sétimo posto: os sul-africano Hennie Otto (69) e Trevor Fisher (70), o dinamarquês Thomas Bjorn (70) e Bernd Wiesberger (72). 

Quanto aos dois portugueses que passaram o cut, Ricardo Melo Gouveia fez 72 para subir três posições, para os 39.ºs: e o bicampeão nacional amador Tomás Silva marcou 73 caindo seis posições para os 48.ºs.

Amanhã joga-se novamente em shot gun pelas 8h, com Andy Sullivan no tee do 1 ao lado de Eduardo de la Riva e Chris Wood.